Texto chave: Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Ef. 6.12
Introdução: A libertação de vidas oprimidas pelo poderes das trevas é uma prática constante pela igreja. A noiva de Cristo deve ter como prática perene a conscientização dos seus membros sobre o modo inteligente como o reino das trevas atua para manter oprimida vidas de miríades de seres humanos que se alertadas, resgatadas e preparados comporão as fileiras de salvos para o Reino de Deus. Mas para uma ação eficaz, desde já, todos os membros do corpo de Cristo de vem desenvolver sensibilidade tal, ao ponto de reconhecer em todos os aspectos, os astutos ardis de satanás e seus sequazes.
1. Reconhecer o opressor.
O opressor reproduz o processo da injustiça, da iniqüidade e do pecado, processos que afastam o homem de seu desenvolvimento humano, espiritual e consequentemente de Deus. (Lc. 8.30)
2. Reconhecer o oprimido.
O oprimido precisa da humanização através da liberdade espiritual (emancipação), da justiça e da frutificação, ou seja, cura do corpo, da alma e do espírito.
Ex: Gadareno (Lc. 8.27), liberto e curado dos poderes demoníacos que comandavam sua mente racional e ações físicas. Testemunho 01 (S) - Jovens
A mulher do fluxo de sangue (Lc. 8.43), liberta dos poderes que comandavam seu corpo e seu relacionamento com Deus. Testemunho 02 (B e M) – Senhoras.
A filha de Jairo (Lc 8.50) liberta dos poderes da morte um agente que presta serviço para o reino das trevas. Testemunho 04 (Crianças)
As sementes da boa terra (Lc 8.12 e 15) são libertos e tem seu relacionamento com Deus restaurados.
3. Reconhecendo as suas organizações e hierarquias. (Ef. 6:12 ; 1Co. 15:24 ; Cl. 2:15)
3.1. PRINCIPADOS (do grego "Archai" ) Este termo refere-se a poderes espirituais que exercem domínio ou influência sobre vastas regiões celestes (Ef. 3:10; 6:12).
3.2 POTESTADES (do grego "exousiai") Em muitas passagens, POTESTADES vem citada depois da palavra PRINCIPADOS, o que pode indicar uma hierarquia ou até uma extensão de domínio inferior ou menor (como um governo terreno, temos responsáveis em nível municipal, estadual e federal). (Lc. 23:7)
3.3 TRONOS (do grego "tronoi") É um "assento de honra", utilizado por alguém poderoso. A palavra refere-se a tronos humanos e celestiais. A cidade de Pérgamo é chamada de "trono de satanás" em Ap. 2:13. Assim sendo, uma cidade pode tornar-se um "trono". Não se pode afirmar que posição ocupa numa hierarquia, mas sem dúvida, mostra que é um posto de autoridade.
3.4. SOBERANIAS, SENHORIOS, DOMÍNIOS, DOMINAÇÕES (Todas estas palavras vêm do grego "Kuriótetes") Derivam da palavra "Kurios" (Senhor), muito utilizada pelos Cesares romanos, que tinham seus escravos, com poder de vida e morte sobre eles.
3.5. PODERES (do Grego "Dunameos") Derivação da palavra "Dunamis", que tem a mesma raíz das nossas palavras dinamite e dínamo, indicando uma força muito grande, uma potência incrível para fazer cumprir propósitos e objetivos.
4. Reconhecendo a ação da Igreja.
Temos que sair por ai, dizendo que Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, mas também e antes de tudo, libertar as pessoas oprimidas pelo diabo e seus anjos. Ele as tira da desgraça, da miséria e deseja lhes dar uma vida de paz, alegria e prosperidade. (Macedo: 2004, p.120)
Se o povo de Deus não agir contra os demônios, eles começarão a atuar dentro das igrejas, se já não o estão fazendo. Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Sua Igreja, e os discípulos entenderam muito bem que a sua luta não é contra a carne nem o sangue, mas contra as hostes de satanás, organizadas em principados e potestades. (Macedo: 2004, p.121)
Concluindo: A experiência que devemos ter é de uma igreja fortemente alicerçada na rocha viva, que é Jesus Cristo, de acordo com os ensinamentos da Sua Palavra, sempre vitoriosa. E não devia ser outra a nossa conclusão, devemos viver isso. ((Macedo:2004,p.122 - 123)